sábado, 30 de junho de 2012

MÉTODOS BÁSICOS PARA SE EFETUAR UM APARTO

PARTO É procedimento natural, pelo qual o feto é expulso juntamente com os anexos (placenta, cordão umbilical, membranas) do útero materno, com ou sem auxílio profissional. Sintomas • Fortes dores abdominais (cólicas); • Náuseas e vômito; • Dificuldade para andar; • Possível ruptura da bolsa, pois a mesma pode romper-se a qualquer hora; • Extravasamento de líquido amniótico; • Dilatação da vagina e ânus; • Coroamento da cabeça da criança. Procedimentos • Acione o socorro médico; • Mantenha a calma, identifique-se, passando tranquilidade para a parturiente; • Monitore os sinais vitais priorizando a respiração e a pulsação; • Esclareça à parturiente que se houver necessidade você esta apto para fazer o parto; • Deite à parturiente e peça que ela dobre as pernas; • Peça à parturiente que segure os joelhos com firmeza; • Peça a terceiros panos limpos e água mineral; • Use qualquer tipo de material plástico (limpo) para evitar contato direto com a secreção e posteriormente com o bebê; • Caso você tenha condições evite expor a parturiente; • Evite a saída rápida do bebê; • Peça à parturiente que respire de forma coordenada; • Mantenha a mão na cabeça da criança, fazendo com que a mesma saia de forma lenta; • Após a saída da cabeça do bebê peça para a mãe não fazer força, e observe se o cordão umbilical não está em volta do pescoço do bebê; • Mantenha a cabeça do bebê apoiada neste período; • Coloque a outra mão coberta por um pano limpo entre a cabeça do bebê e o ânus da parturiente; • Observar se ouve a ruptura total da bolsa; • Após a saída total da cabeça limpe o rosto do bebê, limpe a boca e em seguida as narinas do bebê (retirando o muco que possa estar obstruindo a entrada de ar); • Após verificar se o cordão umbilical não está em volta do pescoço e que o bebê está respirando normalmente, efetue uma leve tração da cabeça em direção ao chão assim ajudará a sair um ombro, em seguida repita o procedimento, mas de forma contrária elevando a cabeça do bebê, é o momento em que o outro ombro sairá; • Este momento é o mais delicado e exigirá maior atenção, pois o bebê estará altamente escorregadio; • Vire o bebê de cabeça para baixo, tal procedimento irá fazer com que o pouco do líquido amniótico e mucos saiam espontaneamente; • Caso o bebê não chore faça cócegas nos pés do bebê ou toques leves mas não bata; • O bebê devera ser envolvido por um pano limpo e colocado sobre o abdômen da parturiente; • Não há a necessidade de cortar o cordão umbilical do bebê; • Se você não tiver nada a mão para amarrar o cordão, não se preocupe ele irá coagular naturalmente e isso deve bastar por um tempo; • Monitore os sinais vitais da parturiente e do bebê; • Caso o bebê tenha uma parada respiratória efetue a respiração artificial; • Ao envolver o bebê com um pano e colocá-lo sobre o ventre da mãe, assim o mesmo ficará aquecido, e o seu peso e o seu calor sobre o fundo do útero estimulará as contrações uterinas, para expulsão da placenta; • Deixe o bebê sugar os seios ou recomende que a mãe massageie seus seios isso provocara a liberação de oxitocina e estimulara a contração; • Se a placenta for expelida, coloque-a enrolada em um pano limpo ou em um saco plástico, sobre o abdômen da mãe ligeiramente acima da posição do bebê, caso você não possa cortar o cordão umbilical; • A placenta pode não ser expelida por até trinta (30) minutos após o parto, então não espere por ela; • Mantenha a parturiente em repouso até a chegada do socorro especializado. Sianto

terça-feira, 12 de junho de 2012

FINALIDADE DO CONHECIMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS

Os cursos de Primeiros Socorros que normalmente são considerados rápidos, simples e apenas um complemento curricular, na realidade, são muito mais que isso, pois, os seus conteúdos são de extrema importância não só para o leigo, o professor, o policial, como também para o próprio profissional de saúde. Existem diversos tipos e formas de atendimentos que não são ensinados em uma faculdade ou em curso técnico, onde o estudante aprende todos os métodos de atendimento, mais sempre munido e respaldado de equipamentos específicos. Neste livro você aprenderá a cuidar de uma vítima independente da doença ou acidente, usando formas de improviso. Isso porque no momento de todo e qualquer tipo de acidente ou mal súbito, normalmente não há nenhum tipo de material hospitalar próximo, alem das emergências ocorrem sempre inesperadamente, com os mais variados grupos de pessoas, como desconhecidos, amigos e parentes, lembrando que o cidadão ou o profissional de saúde não anda com Colar Cervical, Ambu, Prancha ou qualquer outro tipo de material em sua pasta ou bolsa. A leitura deste livro lhe trará novos conhecimentos que poderão ser repassados para outras pessoas, e até mesmo ser utilizados a qualquer momento, independente do local e da hora.  Por que temos a necessidade de conhecer os Primeiros Socorros?  Toda e qualquer pessoa pode sofrer um acidente,  Todos nós temos o poder de adquirir novos conhecimento,  Todos nós podemos utilizá-los para ajudar uma outra pessoa. Sianto

HEMORRAGIA

HEMORRAGIA Definição: Extravasamento de sangue para fora do sistema circulatório que tem origem na ruptura parcial ou total de um vaso sanguíneo, que pode ser uma veia ou uma artéria: TIPOS DE HEMORRAGIA  EXTERNA= A hemorragia é externa quando há uma ruptura da pele e consequentemente dos vasos que irrigam este tecido, podendo ser visível.  INTERNA = Quando não há ruptura da pele e o sangue não pode ser visível, ficando oculto ou se exteriorizando através dos orifícios naturais.  VENOSA – Este sangue está retornando dos tecidos e indo para o coração. Por este motivo o sangramento é continuo e lento tendo a cor vermelho escuro.  ARTERIAL – É o sangue que sai do coração para irrigar o corpo humano. Por este motivo o sangramento sai em forma de jatos e tem a cor vermelho vivo. CAUSAS FREQUENTES DE HEMORRAGIA INTERNA Em todo o corpo há possibilidade de termos uma hemorragia interna, pela simples ruptura de um micro-vaso e até vasos de maior calibre que podem se romper. Temos a ruptura destes vasos no crânio, face, braços, pernas ou qualquer outro local do nosso corpo, mas onde há maior incidência por problema patológico ou traumático é o tórax e o abdômen. CAUSAS FREQUENTES DE HEMORRAGIA EXTERNA Existem inúmeros fatores que ocasionam uma hemorragia externa, desde um pequeno furo com uma agulha a um acidente de grande porte que cause a descontinuidade da pele. Em nosso cotidiano, nos ferimos na cozinha de nossa casa, jogando bola, andando de bicicleta etc. Ao sofrer uma queda que cause ferimentos de pequeno porte e podem ser sanados no local, enquanto outros tipos de acidentes requerem um atendimento especializado, pois ocasiona uma grande perda de sangue, como brigas, acidentes automobilísticos, tiro, facada, fraturas expostas, atropelamento entre outros, que pode levar a vítima ao óbito. Sintomas • Nervosismo; • Medo, sede; • Dor • Pulso Filiforme (fino e rápido); • Respiração rápida; • Hipotermia (baixa temperatura), Palidez e Sudorese (suor); • Cianose (arroxeado) nos lábios e ponta dos dedos; • Perfusão capilar lenta acima de 2 segundos (irrigação lenta dos vasos dos dedos); • Endurecimento do abdômen (na hemorragia interna). Locais para efetuar Pressão Indireta e controlar uma Hemorragia Externa  Crânio – Comprimir a Arterial Temporal que fica ao lado da testa, pressionando o local da lesão.  Pescoço – Por um dedo na Artéria Carótida iniciando assim a obstrução do vaso e evitando a compressão da traquéia para não obstruir as vias aéreas.  Ombro (membro superior) – Pressione a artéria Subclávia que está localizada próxima a clavícula.  Braço – Pressionar a artéria Braquial contra o osso úmero, abaixo da axila.  Antebraço – Pressionar a Artéria Braquial na parte média do braço.  Mão – Pressionar as Artérias Ulnar e Radial contra o carpo.  Coxa – Pressionar a Artéria Femural contra o osso Fêmur, próximo a virilha.  Perna – Pressionar a Artéria Poplítea, localizada atrás do joelho.  Pé – Efetuar forte pressão em todas as Artérias localizadas no tornozelo ou a artéria Poplítea. Importante – Nos casos em que a hemorragia se localizar nos membros após pressionar a artéria correspondente eleve o membro afetado, pois assim o sangramento irá ser sanado mais rapidamente. Observação. Temos que estar atentos ao tipo de hemorragia, pois em hemorragias venosas o sangue é lento podendo o paciente resistir por maior quantidade de tempo, enquanto na hemorragia arterial a perda de sangue é rápida e volumosa. A grande hemorragia deve ser contida em até três minutos, pois caso persista, pode levar a vítima ao estado de choque e até mesmo ao óbito. Algumas pessoas fazem uso de ácido acetilsalicílico (AAS), tornando o sangue mais fino, e nestas pessoas existe uma grande dificuldade para sanar o sangramento. Sianto

ESTADO DE CHOQUE

CHOQUE Definição Síndrome clínica de insuficiência circulatória aguda, aonde o sangue já não mais circula normalmente por todo o corpo, o que leva a vítima a possíveis convulsões, síncope, etc. Choque Hipovolêmico é o resultado da perda excessiva de sangue, plasma ou água com baixo volume urinário causando desidratação, consequente aceleração do coração, pressão arterial baixa e redução da perfusão tecidual e órgãos vitais. Causas mais freqüente de Hipovolemia (redução do volume de sangue) Perda de Sangue Perda de Plasma Perda Hidroeletrólicas (composto que controla e recupera a perda de água e sais minerais do organismo) Hemorragia digestiva Queimaduras Diarréias Metrorragia (hemorragia uterina) Peritonite (inflamação da membrana que envolve a cavidade do abdômen, hemorragia de origem uterina) Vômitos Hemorragia por traumatismo Pancreatite aguda Desidratação Sintomas • Palidez; • Arrepios, calafrios, pele úmida e fria (hipotermia); • Pulso filiforme (pulso fino e rápido); • Queda considerável da Pressão Arterial; • Expressiva queda na perfusão tecidual; • Aceleração com posterior enfraquecimento dos movimentos respiratórios e sede; • Tendência a síncope (perda momentânea da memória) e convulsão. Observação Temos que ter muito cuidado ao avaliar uma vítima, pois o estado de choque normalmente leva ao comprometimento de vários outros órgãos, e por isso deve ser tratado com a máxima urgência. Procedimento • Deitar a vítima com os membros inferiores elevados, aproximadamente 30 cm; • Manter as vias aéreas permeáveis; • Afrouxar ou abrir as roupas; • Aquecer a vítima; • Verificar a pulsação a cada 3 min. Sainto